segunda-feira, 5 de março de 2012
Sapiência
Sabe que não sei se "saber" escrevo "sabê" sabendo que é porque não sei saber ou sabendo que é porque não mais se sabe se saber é sábio.
Caramba, cara, caraquer um que observo hoje em dia carameça a querer o que conservo à noite e ao dia carameço a querer mais também.
Mas também talvez você podia sorrir mais porque cê sabe que essa sua cara feia mais também esse seu pessimismo fazia sofrer mais quem não queria.
E agora? E agora que o fim do mundo quase já chegou? E agora que o filme mudo é o que qualquer ator comum que não faz cinema nem teatro gosta de fazer. E agora?
O que cê gosta de fazer?
O que cê gosta de ouvir?
(Existe uma música dos Strokes chamada 15 Minutes. Quando minha mãe escutou, ela que já conhecia Someday e Last Nite e adorava, ficou espantada assustada e tudo mais de tanta melancolia desenvolvida 5 anos depois das duas citadas anteriormente. E achou a música ruim. Mas eu não acho ruim e gosto de tocar de vez em quando.)
domingo, 19 de fevereiro de 2012
Caminho
Semblante vazio
Da moça que eu avistei perto do rio
Que quando me olhou
Me fez sentir tanto frio
Não, ela não tentou
Fugir de mim e ainda assim
Eu não consegui apressar
O meu passo sem tropeçar
Em qualquer galho no chão
Eu igual a um pirralho não
Consegui compreender
Por que a moça me fez ver
Todas as células quânticas
Todas as aves românticas
Cantando pra mim
Sem fugir de mim
E ainda assim
No quando não se tem calor
O mais inteiro semblante vazio
E um instante de terror
Nota estar submerso no rio
E submerso num mundo inverso
Eu confesso no mudo universo
Eu perdi meu tempo na Terra na vida
Eu quis me cegar vendo a guerra perdida
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